Escolta de Mattia Vennefico - Kjartan Hólm, Elix, Scarlet Manson

Era mais um dia comum no acampamento, mas meus ossos estavam fervendo em ansiedade por um novo desafio. Depois daquele golem de vidro eu percebi que ainda há muito que desconheço sobre batalhas. E a melhor forma de aprender é praticando.

Eu estava comendo alguns pães e conversando com minha amiga, Atalanta — ou Atarântula, como era carinhosamente conhecida —, quando Quíron me procurou. Uma escolta, era o que ele me propunha. E não poderia ser em melhor hora. O semideus em questão se encontrava em Manhattan, pouco mais de uma hora de carro do estreito de Long Island, onde fica o Acampamento. Mas, mesmo sendo um lugar próximo e uma escolta simples, era necessária a companhia de outros dois semideuses. E eu já sabia exatamente a quem procurar. Assenti para Quíron, aceitando a tarefa, e saí do refeitório.

Fui correndo pro meu chalé, saltitando de felicidade. Todos no Acampamento adoravam escoltas, e eu não era diferente. Sente-se ainda mais herói ao salvar a pele de alguém. Passei pela área comum tão rápido que os indefinidos que jogavam vídeo-games se assustaram, subi as escadas e fui direto para o meu beliche. Peguei minha mochila de couro de baixo da cama e coloquei nela só o que julguei necessário: meu unicórnio de pelúcia, projéteis, néctar e ambrosia. Prendi a bainha da minha espada e do meu revólver à cintura e os coloquei ali, saindo do chalé com a mochila nas costas.

Sendo o chalé de Hefesto o mais próximo do meu, corri logo para ele e puxei a alavanca na entrada, abrindo o grande portão que me lembrava alguns filmes de ação. Entrei no chalé e Elix estava sentado em uma das mesas, desenhando um projeto para as forjas. Falei com ele sobre a escolta e numa fração de segundos o garoto já estava em chamas — felizmente, não literalmente, mas não era como se já não tivesse acontecido algo do tipo. Disse a ele para me encontrar na Colina Meio-Sangue e saí do chalé.

Caminhei até o chalé de Atena e entrei sem mais cerimônias, sabendo que àquela hora Scarlet estaria em sua cama, lendo alguma coisa mais pesada que eu. Fui até seu dormitório e lhe expliquei sobre a escolta e disse que deveríamos partir logo. Como era de se esperar de uma guerreira como ela, seus olhos brilharam de animação. Ela me garantiu que nos encontraria no pinheiro, então segui para fora do chalé, até a colina, onde fiquei esperando pelos dois, Quíron e o sátiro.


Itens levados:

Equipados:
- Espada Média "Aiedail" [Comum][Bronze Celestial][Presente de Natal][1]
1. A lâmina do bronze celestial foi magicamente tratada para obter a tonalidade azul, tornando-a uma espada única. Na bainha, há encrustada uma pequena pedra de safira, o que traz charme e requinte a uma arma letal e sanguinária.
- Revólver [5/6][Comum][Bronze Celestial]
- Colar com pingente de lua minguante [Prata][Presente de Aniversário][3]
3. O pingente tem um discreto botão na ponta, e quando acionado, encobre a semideusa com uma aura roxa que a protege contra ataques mágicos. Pode ser usada uma vez por missão.

Na mochila:
- Tablete de Ambrosia [Heroico][x2]
- Cantil de Néctar [6/6][Heroico]
- Projéteis [Comum][Bronze Celestial][x18]
- Unicórnio de Pelúcia [Encantado][Presente de Aniversário][4]
4. Quando apertar o unicórnio, dele saíra uma música que regenera 5 pontos de HP e MP a quem escuta-la. Pode ser utilizado apenas uma vez a cada 3 rodadas.

Elix.

Descartes. Quem não adoraria passar o tempo livre apreciando O Discurso do Método?
Aparentemente qualquer semideus além de mim. Mal havia aberto a primeira página para mergulhar na viagem de Reneé pela Europa quando um ser desprovido de altura entrou pela porta fazendo o maior auê.
-Mas que por...?- Ele não me deixou terminar. Foi direto me metralhando com uma história sobre um semideus que precisava ser escoltado em Manhattan.
Meu coração se apertou. Olhei para Kjartan por um momento, lembrando de como fora eu mesma a trazê-lo ao Acampamento em uma situação bem parecida. Por fim assenti, dando-lhe a minha palavra de logo o encontraria na árvore de Thalia.
Arrumei a minha mochila mecanicamente e o mais rápido possível. Não levei muito tempo, mesmo porque eu sempre a deixava organizada com o básico; nunca se sabe quando você vai cansar de viver na zona de conforto e decidir tocar a própria vida. Era um pensamento que me ocorria várias vezes ao dia.
Dez minutos depois eu estava no topo da Fronteira junto a Kjartan e Elix. Cumprimentei-os com um aceno de cabeça, sem olhar nenhum deles nos olhos. Estava impaciente, revirando o pingente de coruja do meu cordão. O anel que Luna me dera pesava no meu anelar esquerdo.
-Então, vamos? O guri lá deve esse com problemas.

Itens Levados:

Spoiler:

Os três semideuses e o sátiro percorreram o seu caminho até Manhattan em questões de poucos minutos, como o táxi era mágico ele percorria seu caminho a 80 quilômetros por hora, a cada curva que fazia-se com que Scarlet espremesse Kjartan e Elix contra a porta. Como Kjartan só falou para as irmãs que os quatro jovens precisavam ir pra Manhattan e não especificou o local para a motorista (no caso Ira) a mesma deixou os quatro em uma calçada de uma pista qualquer, Kjartan passou a frente de Elix saindo arfando, as três irmãs saem continuando a briga.
- Ei não estamos tão longe da escola -Fala Aron olhando em volta deles - A escola está mais ou menos uns 20 minutos daqui, se corremos da pra chegar lá em 10 minutos, vamos - Fala o sátiro trotando para o norte, mas os semideuses apenas foram andando na mesma direção, ao perceber que estava muito na frente esperou os três e começou a andar no mesmo ritmo dos semideuses - Ou andando então - Fala um pouco triste. Depois de alguns minutos os jovens conseguem ver a escola ao longe - Vamos mais rápido, estou começando a ficar preocupado com Mattia.


Enquanto isso na escola, Mattia estava sozinho com seu professor Sr. Wilson em sua sala, o professor havia dispensado os alunos para conversar com o garoto, Mattia permanecia no mesmo lugar da aula passada enquanto Sr. Wilson permanecia em pé, virado de costas para o semideus.
-Achou que iria me fazer de bobo até quanto heroizinho? - Perguntou o  professor, mas a voz dele não pertencia a si, era mais rouca, como os demônios que podiam se ver em programas de TV, Mattia percebeu que  o braço do professor começou a ficar mais pálido e as veias começaram a ficar visíveis como se fossem sair de seu corpo a qualquer momento, asas cresciam e começaram a rasgar a sua camisa, então o professor se virou, sua face deformava-se aos poucos, seus olhos emitiam uma luminosidade azul- Hora de começar a brincar com você -Riu o que antes era um professor, agora surgiam aos poucos chifres e garras, todas azuis.


-O que vocês querem aqui? - Falou a recepcionista para os três semideuses.

Sr. Wilson:

Obs: