Escolta de Drake Oceanwave: Louise Bloodwine

por **Poseidon** Ter Dez 25, 2012 6:25 pm

Tyler, o sátiro responsável por observar e cuidar de Drake Oceanwave saiu em disparada em busca de semideuses que pudessem ajudar seu companheiro. Encontrou alguns campistas do chalé de Ares, mas estes pouco se importavam e o despacharam para longe com palavras grotescas e gestos demasiado obscenos.

Ele disparou pelo acampamento e deu um encontrão em Louise Bloodwine, conselheira temporária do chalé de Dionísio. Pediu desculpas, mas explicou a semideusa que estava atrasado para ajudar um semideus em apuros. A conselheira ficou agitada e nervosa, mas não no sentido ruim das palavras: ela queria sair do acampamento, enfrentar perigos reais. Disse que o ajudaria, mas antes precisava buscar seu equipamento e sua mochila de viagem. Tyler ficou bastante feliz e começou a trotar irracionalmente de felicidade.

Louise voltou alguns minutos depois, pronta para partir. Era fim de tarde, começo da manhã, não saberia ao certo dizer. Ao chegar a Colina Meio-Sangue, sentiu-se animada. Olhou para o velocino e o dragão que o protegia, deitado em volta do pinheiro que antes era uma semideusa. Perguntou ao sátiro quanto tempo ele levou para chegar e quanto ele achava que Drake poderia se virar sozinho, sem sua presença. Tyler disse que demorou dois dias, mas porque ele não gostava dos transportes mortais e preferiu vir a trote, descansando de tempos em tempos. Louise revirou os olhos para o sátiro e se concentrou na descida da colina. Precisavam ser mais rápidos que isso, afinal de contas, Nova York era praticamente do lado.

por **Louise Bloodwine** Ter Dez 25, 2012 6:46 pm

Estava passeando pelo acampamento, checando se não havia nenhuma irregularidades que eu como conselheira deveria reparar, ou nenhum brigão que eu devesse espantar. Ia em direção ao chalé de Ares, sabendo que provavelmente estariam praticando bullying contra algum semideus inocente quando um sátiro tromba em mim. Rapidamente ele me explica que estava indo buscar um semideus e com um sorriso rápido, lhe digo as palavras que ele precisava ouvir.

-Não se preocupe, irei lhe ajudar a resgatar esse garoto. - falo suavemente – Só preciso buscar alguns equipamentos em meu chalé, me espere aqui.

Corri para o chalé, com o coração martelando no peito. Finalmente eu poderia sair do acampamento e me provar. Pego o sabre que havia ganho a tão pouco tempo, presente de Hera, e coloco na cintura. O peitoral de Poseidon cobre minha camiseta do acampamento, e o escudo cobre minhas costas. Já estava de calça jeans, e um tênis all-star velho roxo. Pego uma mochila velha, enfio uma camiseta vinho nela, alguns morangos que havia pego na plantação e um pouco de dinheiro mortal que tinha, coloco a mochila apoiada em um ombro. Volto para o sátiro, correndo, me acostumando com todo o peso do equipamento.

Ao chegarmos no pinheiro de Thalia, Tyler me informa que havia demorado dois dias para vir de NY para cá. Bufo irritada, havia colocado a vida de um meio-sangue em risco, quando poderia ter vindo muito mais rapidamente com um ônibus.

-Me falaram que tem um ponto de ônibus mais adiante na estrada, vamos tentar pegá-lo – falo para o sátiro – Caso não, creio que você não tenha uma dracma para dar às irmãs cinzentas, né?

Espero a resposta, e ajo conforme a disponibilidade de dinheiro.

por **Poseidon** Ter Dez 25, 2012 7:15 pm

Tyler puxou o forro dos bolsos para fora das calças, atestando sua pobreza e choramingou com a ideia do ponto do ônibus, mas agora, diante de Louise, a ideia parecia estúpida:

- Não exatamente. Vamos precisar andar alguns quilômetros, até a estrada pavimentada. Essa região não tem muitos ônibus, mas talvez possamos pedir carona, se é o que deseja. Mas tem mesmo certeza de que não quer ir a pé? Essa vai ser uma tarde agradável.

Tyler olhou cheio de espectativa para a semideusa irritada.

por **Louise Bloodwine** Ter Dez 25, 2012 7:25 pm

-Não temos tempo, Tyler, você deixou o garoto a dois dias... Quem sabe quais tipos de monstros já o encontraram e estão tentando matá-lo? Além, eu não sou tão rápida quanto você... Vamos até um ponto de ônibus, e no caminho ficamos atentos a uma carona que algum passante possa nos dar.

Volto a caminhar junto o sátiro, em direção à estrada pavimentada. Realmente estava um bom dia, mas não continuaria assim se eu chegasse em NY para recolher o corpo de um semideus. Estremeço com o pensamento, e rapidamente penso em como eu era trágica... Culpa de meu pai. Observando o garoto-bode lembro de uma coisa que ele poderia não estar fazendo.

-Viu, todos dizem que os sátiros possuem um ótimo faro. Preciso que você fique atento para farejar monstros, eu só sou capaz de sentir o cheiro de um quando já é tarde de mais para ficar preparado.

por **Poseidon** Ter Dez 25, 2012 7:35 pm

O sátiro sentiu o corte que as palavras de Louise lhe causaram. Realmente, deixara um semideus a mercê do destino por um pavor irracional. Sátiros jovens não são símbolos de coragem, mas o jovem e sardento Tyler tinha um "medo de tudo" notável.

De qualquer forma, acompanhou a conselheira do chalé 11 até a estrada. Caminharam em um ritmo moderado e demoraram cerca de meia hora até alcançarem a estrada. O Sol do começo de tarde estava no centro do céu, forte. Na estrada, não havia nada para protegê-los do calor e, quando se olhava no horizonte, a paisagem ondulava.

Quando questionado do faro, Tyler estufou discretamente o peito e respondeu, radiante e orgulhoso:
- Sim, sim! Certa vez fui capaz de farejar uma harpia selvagem e ela estava a duas quadras de onde eu estava! Impressionante, não? Pode deixar. Comigo e com meu super olfato, vamos ficar muito bem!

O sátiro empinou tanto o nariz que o seu gorro horripilante caiu, revelando pequenos chifres que mais pareciam calombos. Agachou-se rapidamente e apanhou-o com um sorrisinho amarelo.

por **Louise Bloodwine** Ter Dez 25, 2012 7:42 pm

Sentindo o sol na minha nuca pego o elástico que sempre mantenho atado ao pulso e amarro o cabelo em um rabo de cavalo, imediatamente sentindo uma onda de frescor passando pela minha nuca. Rio do sátiro que havia derrubado o boné, dando um tapa leve no ombro dele. Procuro na mochila uma garrafa de água, esperando que eu tivesse sido esperta o suficiente para tê-la trazido. Continuo caminhando o longo caminho até o ponto de ônibus, enquanto isso resolvo fazer algumas perguntas para Tyler.

-Então, como é o garoto que vamos encontrar? Tem alguma ideia de quem possa ser o pai/mãe divino dele? - informações poderiam ser a diferença entre vida e morte em uma missão, e eu gostaria de tê-las todas – E outras coisa, reparou em alguém pudesse ser um monstro perto dele? Sabe, aquele tipo de pessoa chata que você deve odiar?

Espero as respostas, tomando da minha garrafinha se houver e ofereço para o bode a mesma.

por **Poseidon** Ter Dez 25, 2012 7:51 pm

Louise amarra o cabelo para não se sentir tão abafada pelo calor que fazia naquele momento. Procurou por uma garrafa de água em sua mochila, mas não encontrou nada. Saindo as pressas do chalé, não se ateu ao detalhe de não levar nada para beber. Pegou o pouco de dinheiro mortal que tinha, mas aquilo certamente não mataria sua sede.

Perguntou sobre Drake, e Tyler a respondeu:
- Ele tem 15 anos, estatura média, pele clara e porte atlético, porque faz natação. Não sei ao certo de quem ele possa ser filho, mas sinto que é um dos olimpianos. E, por ter mãe, certamente é um homem. Poderia ser Hermes, mas nunca o vi surrupiar nada. Ou Hefesto, mas em nossas aulas com material reciclável, ele nunca fez nenhuma bugiganga digna. Não vou afirmar nada, então.
- Quanto aos monstros, - Tyler acrescentou - suponho ter um só na escola. Como eu disse, eu tenho um bom faro, o que pode ser bom ou ruim. Qualquer um naquele colégio poderia ser um monstro, então... Ah! Tem o professor novo de natação! - exclamou o sátiro - Se ele não é um monstro, é um ser humano horrível.

Ambos aguardavam na estrada, mas nenhuma alma apareceu para ajudá-los. Ouviam o barulho de carros e caminhões ao longe.

por **Louise Bloodwine** Ter Dez 25, 2012 8:01 pm

Me amaldiçoo pela falta de inteligência, e ouço o sátiro falar. Um professor de natação novo, sendo que o garoto fazia natação não era nada bom. Penso que talvez pudesse já ser muito tarde, mas sem perder as esperanças começo a andar na direção dos carros, com a energia renovada pelo desejo de salva o garoto.

-Vamos Tyler, não devemos ficar aqui parados. Vejamos se conseguimos uma carona até NY. - falo para o sátiro, estalando as costas da forma que sempre faço – Pelo o que me disse esse novo treinador é um monstro, não devemos nos atrasar mais.

Para conseguir uma carona levanto o dedo, tentando parecer extremamente cansada para todos (o que não era difícil nas condições que estava), e dando um sorriso de quem pedia ajuda e precisava dela. Esperava que minhas habilidades como atriz me fizessem parecer doce, frágil e inocente.

Arte de Atuar I
Filhos do patrono das artes teatrais, são heróis capazes de atuações perfeitas, podendo ocultar completamente sua verdadeira personalidade quando assume uma outra. A princípio, somente suas ações e características podem ser alteradas conforme o semideus desejar.

por **Poseidon** Ter Dez 25, 2012 8:11 pm

Tyler voltou a sentir o poder da culpa e baixou os ombros, envergonhado, enquanto Louise se preparava para o momento que um carro passasse. Treinou caras e bocas, falar forçadamente dóceis e gentis. Sua falsa simpatia seria engraçada se a situação não fosse ruim: um semideus poderoso, porém jovem e sem conhecimento do sobrenatural, longe de proteção a alguns dias e com um monstro na sua cola.

Finalmente, uma caminhonete com a pintura gasta e um ronco de detonar os tímpanos vinha na estrada, na direção de Nova York. Louise abriu um sorriso de orelha a orelha (se ela o forçasse mais um pouco, quebraria sua mandíbula) e acenou ao motorista. O mesmo reduziu, baixou o vidro do carona e perguntou:
- Precisa de ajuda, gracinha?

Louise sentiu a embriaguez emanar daquele homem. Aos pés do banco do carona haviam três garrafas de cerveja long neck vazias.

Tyler ficou inquieto e deu alguns passos para traz, balindo discretamente.

por **Louise Bloodwine** Ter Dez 25, 2012 8:21 pm

Olho para o homem, ainda sorrindo. Estava óbvio que o homem estava mais bêbado do que meu pai nos tempos antigos quando ainda andava pela Grécia com as mênades... Porém o pensamento de Drake apertou meu coração e afastou o bom senso, respondo educadamente para o homem:

-Sim! Seria ótimo, senhor. Eu e meu primo estamos tentando ir para NY, achar um velho amigo. Será que poderia nos dar um carona? - olho para trás, vendo se Tyler poderia dar algum sinal de quem o homem é um monstro, para eu liquidá-lo ali. Faço uma expressão intrigada, evidenciando a minha desconfiança para com o homem.

Caso Tyler não tenha nada a dizer, e o homem concorde, subimos na caminhonete. Fico atenta com o homem, caso ele desmaie pela bebedeira ou algo do tipo assumirei o volante.

Arte de Atuar I
Filhos do patrono das artes teatrais, são heróis capazes de atuações perfeitas, podendo ocultar completamente sua verdadeira personalidade quando assume uma outra. A princípio, somente suas ações e características podem ser alteradas conforme o semideus desejar.

por **Poseidon** Qui Dez 27, 2012 6:22 pm

Louise é forçadamente dócil ao pedir a carona e o motorista joga a cabeça para trás e ri desesperadamente, mas concorda com um "jóia" de mão.

Aproveitando-se desse momento de distração do homem, Louise lança um olhar para Tyler. O mesmo dá mais alguns passos para trás e descreve um NÃO! mudo com os lábios. Quando Louise estava preparada para se virar e dizer ao homem que não era mais necessário, sentiu o choque de um corpo contra o seu e foi lançada para trás. O homem abrira a janela do carro e, com destreza, saltou sobre a semideusa em um ataque feroz.

(...)

Enquanto isso, Drake estava chegando ao colégio quando parou subitamente. Sentia-se inquieto desde que seu único amigo desaparecera sem explicações e o deixara sozinho para sofrer o bullying infinito naquele muquifo que chamavam de escola.

Ao dar o primeiro passo para dentro do colégio, uma inspetora bigoduda com a postura ereta demais o interceptou e disse que o diretor queria vê-lo. O jovem estranhou, mas o que poderia fazer? Depilar o buço da mulher seria uma boa ideia, mas ele jamais faria isso. Ao invés disso, seguiu-a com passos pesados.

Quando a inspetora o empurrou (literalmente) para dentro da sala do diretor e fechou a porta, Drake sentiu os pelos na sua nuca se eriçarem. A sala era grande, com prateleiras abarrotadas de livros e as paredes repletas de falsos quadros e retratos de pessoas importantes para a história americana. Atrás da mesa do diretor, haviam o que pareciam estandartes segurando a bandeira dos Estados Unidos e outra com o símbolo do colégio, que Drake até então desconhecia.

O diretor estava sentado na sua poltrona, com os cotovelos apoiados na mesa e as mãos entrelaçadas apoiando o queixo.
De frente a janela aberta, de costas para o garoto, estava seu novo professor de educação física. Ele parecia estar apreciando o Sol do começo de tarde.

Definitivamente havia alguma coisa errada.

Observações:

por **Drake Oceanwave** Qui Dez 27, 2012 6:37 pm

Ir para a escola estava se tornando insuportável. Tyler era meu único amigo, e se mais algum daqueles idiotas da minha classe fizesse uma piada sobre “cheiro de peixe” eu ia explodir algo! E olha, eu tenho uma verdadeira vocação para fazer coisas ficarem loucas ao meu redor. Estava vestido com uma simples camiseta verde escuro, jeans cinza e um moletom velho azul-escuro, tênis “All-star” corroídos completavam o visual “acabei de acordar, me deixe em paz”. Na mochila eu não tinha nada de mais, só coisas da escola mesmo.

Ao pisar na escola, uma inspetora me informa que o diretor queria me ver. Fico mortificado, imaginando por que raios o diretor da escola gostaria de me ver e sigo a mulher até a sala do homem. A mesma me empurra para dentro da sala, quase me fazendo tropeçar e cair ali mesmo. Sinto um arrepio na nuca, que normalmente não era coisa boa. A última vez que havia sentido aquilo, uma onda gigante havia me jogado do alto-mar até a praia tão rápido que eu quase não consegui respirar. De qualquer forma, meus pensamentos pessimistas são piorados quando vejo o professor de educação física parado na janela. Com um suspiro profundo, e um sorriso amarelo me foco no diretor.

-Mandou me chamar, senhor diretor? - pergunto com a voz cordial.

por **Poseidon** Qui Dez 27, 2012 7:07 pm

O diretor o encara sem expressão, apenas olhando-o no olho e o intima:
- Sente-se, garoto.

O professor inclina um pouco a cabeça para observar o jovem pelo canto do olho. Ao vê-lo, um sorriso predador se instala em seus lábios, mas não fez nada além disso.

por **Drake Oceanwave** Qui Dez 27, 2012 7:12 pm

Olho para o diretor e em seguida para o professor, vendo o sorrio predatório. Dou um meio sorriso para o homem sentado na cadeira e me sento... Eu ia me atrasar para aula naquele ritmo. Ao me sentar rapidamente falo para o direto:

-Eu estou com algum problema? - será que alguém havia me incriminado na escola? Não era muito difícil do jeito que eu sou estabanado se algo explodiu viriam direto para mim.

por **Poseidon** Qui Dez 27, 2012 7:22 pm

Ao concluir sua pergunta, o professor deu uma tossida debochada, demonstrando que sim, havia um problema e voltou a olhar para a janela, desinteressado.

O diretor inclinou-se um pouco para frente e respondeu com palavras ao invés de gestos provocativos:
- Ah, sim. O seu desempenho vem sendo muito fraco, garoto. Seu professor me trouxe um relatório com o seu progresso e está preocupado com o seu desenvolvimento. Mas não foi apenas por isso que o chamei aqui. De acordo com seu professor, tem sido um aluno rebelde e revolto, que não lhe dá ouvidos, ignora e debocha de nossas regras e o trata como se fosse um estranho e não um professor, a quem você deve respeito - fez uma pausa dramática e disse - Concordamos que você merece uma punição severa...

por **Drake Oceanwave** Qui Dez 27, 2012 7:34 pm

Olho para a cara do diretor, depois para a do professor e solto um bufo irritado, afundando mais na cadeira. Lógico que aquele brutamontes idiota iria tentar me prejudicar mais cedo ou mais tare, só por que eu era o melhor atleta da escola e ele não conseguia colocar um frio de burro na minha boca. Respiro fundo e respondo ao diretor.

-Professor, minha dislexia não me permite ter as melhores notas do colégio, o senhor sabe disso. - falo com um tom neutro – E sobre as minhas atitudes, acho que ela tenha sido mal interpretadas...

Olho com ódio para o professor de educação física, quem era ele para ferrar com a minha vida?! Deuses, eu ia pedir transferência e rápido.

por **Poseidon** Qui Dez 27, 2012 7:49 pm

O professor gira nos calcanhares lentamente, ficando de frente para o semideus e exibindo todos os dentes exageradamente brancos. Não era jovem, devia estar na casa dos trinta anos. Seu rosto era quadrado e anguloso e, seu corpo, uma muralha de músculos. Sua voz rouca se fez presente:
- Se me permite a palavra, mortal - disse o professor ao diretor, que balançou exageradamente a cabeça em concordância - Suas atitudes não foram mal interpretadas, criança. Seu mal comportamento é notável a qualquer um. Uma porca gigante e voadora causaria menos estragos que você.

Deu alguns passos a se postou ao lado do diretor, que não tirava os olhos do homem. Apoiou uma mão na poltrona do diretor. Levou uma mão ao queixo, olhou para o alto e acariciou a barba; a expressão dos pensativos.
- Sou capaz de pensar em mil punições diferente, jovem. Ah, sou muito capaz...

por **Drake Oceanwave** Qui Dez 27, 2012 8:01 pm

Vejo o professor falando e franzo o cenho quando ele fax referencia a porca. Eu tinha uma certa curiosidade sobre a mitologia grega, e um dos mitos mais bizarros era de uma porca exatamente igual a descrita: A porca Camoniana. Percebo que o diretor estava agindo de forma completamente estranha, e a palavra mortal me deixa preocupado... Não sei exatamente o por que de qualquer forma. Será que meu professor de educação física achava que era imortal? Desvio os olhos para o diretor:

-Senhor, posso ir para a aula? - pergunto, e repito caso seja necessário – Parece que já estou em problemas, e não quero que a minha mãe seja notificada...

Odiava preocupar minha mãe. Não importava em quais problemas eu estava, eu iria primeiro tentar resolvê-los de toda maneira para depois pedir a ajuda dela.

por **Poseidon** Qui Dez 27, 2012 8:24 pm

A situação toda estava muito esquisita para Drake. De uma hora para outra, a autoridade passou a ser o mero professor. Além do mais, o que ele dizia e como o dizia estavam preocupando o garoto.

O professor riu com escárnio e proferiu as palavras como se as degustasse:
- Ah, sua mãe não será mesmo notificada. Se foi capaz de se meter em apuros sozinho... - caminhou até onde o jovem estava sentado. Ao postar-se diante dele, sua mão agarrou o pescoço do garoto e o ergueu do cão - ... terá de sair sozinho.

O diretor levantou-se, surpreso e pediu para que o docente parasse imediatamente. Foi preciso apenas que o professor lhe lançasse um olhar de fúria e o diretor fora arremessado para fora da janela como se fosse uma bala de canhão humana. O garoto ouviu o baque grotesco do corpo chocando-se com o solo e ouviu um grito horrorizado de uma mulher.

- Aliás, não me apresentei - disse, enquanto apertava o pescoço do garoto com mais força - Sou Perses. Embora não possa matá-lo, posso brincar um pouco.

(...)

Enquanto isso, Louise estava presa sob o corpo pesado do motorista, que tentava morder seu pescoço como se fosse um pitbull raivoso. Só o que o impedia era que a jovem podia usar seus braços para segurá-lo.

Tyler estava do seu lado, livrando-se do choque. Procurou alguma coisa que pudesse usar contra o homem e só o que viu foi um tronco ressecado. Trotou veloz até o objeto, pegou-o e, ao voltar, deu uma forte paulada na cabeça do homem, que rolou para o lado e soltou um berro de dor.

por **Louise Bloodwine** Qui Dez 27, 2012 8:38 pm

“Que merda de monstro é esse!!?” penso comigo mesma enquanto impedia o homem que tentava me morder.

Estava começando a ficar com os braços cansados quando Tyler resolve se mobilizar, ele conseguiu dar um belo golpe na cabeça do homem que caiu ao lado. Aproveitando minha oportunidade, utilizo meu poder e invoco uma l Videira Sagrada I l, a qual cresceria do chão, e prendo o tronco do homem, visando imobilizá-lo. Me levanto de um salto, e saco Viollet's, meu sabre, e tento decapitar o homem com um rápido golpe no pescoço.

-Obrigada pela ajuda, Tyler. - falo para o sátiro, mesmo que não consiga matar o homem à minha frente.

Mesmo durante o ataque, fico atenta a outros truques que o monstro possa ter. E depois do meu ataque, permaneço atenta aos meus arredores, como se esperasse que outro monstro salta-se de uma moita qualquer e viesse me atacar.

Controle de Videiras I
Por ser filho do deus do vinho, você pode manipular as videiras e algumas outras plantas frutíferas, para ajudá-lo em batalha ou coisa do tipo. Neste nível não pode fazer muita coisa.

Videira Sagrada I
Videiras verdinhas brotam no chão, numa árvore ou numa parede, onde você quiser, e começam a crescer com uma velocidade fora do comum, permitindo a você usá-las para alguns feitos. Elas crescem por 1 rodada, e a cada 3 rodadas dão 1 cacho de uva.
Requer (em MP): 25 pontos
Tempo de Espera: -
Obs.: -

por **Poseidon** Qui Dez 27, 2012 8:54 pm

Louise fora rápida e, utilizando-se de sua habilidade, conseguiu prender o homem pelo tornozelo com a sua videira. Porém, não foi o bastante. O homem foi ágil e com uma dentada na planta livrou-se dela e pode escapar com um pulo da investida de Louise.

Fora do alcance do sabre da semideusa, o homem abriu um sorriso e todos os seus dentes viraram presar amareladas e irregulares. Sua pele tremulou e a cor da saúde se esvaiu, tornando-se cinza pálido. Com um grito, "aquilo" fez grandiosas azas brotaram das costas, pingando sangue no chão. O rosto parecia ter sido chutado mil vezes e a sua careca revelava irregularidades no crânio. Ele parecia uma daquelas gárgulas de pedra vistas em catedrais de igrejas góticas e, de fato, era exatamente o que ele era.

- Hoje vocês vão morrer - proferiu e pulou na direção dos campistas batendo as asas para impulsionar-se com mais força.

por **Louise Bloodwine** Sex Dez 28, 2012 5:20 pm

Olho para a odiosa criatura na minha frente. Pelo menos estava respondida minha pergunta de quem era o monstro... Embora eu não esperasse uma gárgula tão longe da cidade. Enquanto ela se transforma desloco meu escudo das costas para o braço esquerdo. Ele era pequeno, mas muito melhor do que nada. Ao ver a gárgula saltando em nossa direção espero que ela esteja à um metro para acionar as chamas de meu sabre.

Aquilo poderia a surpreender por tempo o suficiente para que eu tivesse uma brecha em seu ataque. De qualquer forma, me jogo para o lado esquerdo (lado do escudo), e tento cortar as asas da gárgula com meu sabre. Durante o salto, mantenho meu escudo junto ao peito, de forma a me conceder uma maior proteção. Espero que Tyler faça alguma coisa, mas duvidava que o sátiro pudesse ser muita ajuda.

por **Poseidon** Sex Jan 11, 2013 4:49 pm

A campista, enfim, veste o braço com o escudo e observa o avanço da criatura medonha. Suas asas macabras batiam fortes em um ritmo regular, o que permitia a gárgula avançar com seus dentes expostos. A criatura rosnava de expectativa para degolar a semideusa.

Quando o monstro se aproximou o suficiente, a semideusa acionou o encantamento do seu sabre e o mesmo entrou em combustão imediatamente (3 rodadas) e se lançou para o lado com a espada e o escudo preparados, afim de proteger-se da criatura ao mesmo tempo em que a ataca. A criatura tentou desviar do sabre incandescente, mas não conseguiu fazê-lo com a eficiência necessária. Sua asa direita foi queimada pelo calor e a criatura pousou pesadamente, urrando de agonia enquanto uma pequena parte da sua asa de morcego, cheia de veias, se deteriorava.

O sátiro colocou-se do lado da semideusa, apoiando-a com palavras de incentivo como "Você consegue!" e "Vamos, derrote-o". Chegava a ser engraçado a forma como ele não se acrescentava às frases.

GÁRGULA (HP 90%)

por **Louise Bloodwine** Sex Jan 11, 2013 5:10 pm

Ouço os encorajamentos e dou um sorriso de descrença para o sátiro. Ele obviamente não ia se jogar em combate com a gárgula. Pelos deuses, coitado de Drake, se o garoto já não houvesse sido comido seria um milagre! De volta à minha batalha, vejo que consegui queimar um pedaço da asa da gárgula e fico um pouco satisfeita com o feito. As chamas em Viollet não iriam durar para sempre, eu estava ciente das limitações do meu próprio equipamento, iria ter que atacar. Um plano forma-se em minha mente e resolvo que seria bom pô-lo em prática.

Avanço contra a gárgula, com meu escudo em frente ao corpo e o sabre recuado, gritando insultos contra a mesma ao mesmo tempo que faço uma videira se enroscar em sua pata mais recuada. A videira deveria crescer rapidamente, mas estava preparada para o caso do monstro avançar contra mim.

1)Caso ele avance antes que eu chegue perto, tentarei uma finta. Uma estocada rapidamente será convertida em um corte na vertical. A estocada será no sentido do tórax da criatura e o corte de cima para baixo. Ao mesmo tempo, deixarei meu escudo protegendo o corpo e a fico atenta caso ele tente agarrar meu ombro para deslocar o escudo de forma a defender-me

2)Caso ele não avance, e eu chegue pela vias de fato perto dele. Diminuirei levemente a velocidade, de forma que ele sinta-se compelido a me atacar. Usarei o momento de surpresa provável quando ele sentir a pata presa pela videira para decapitá-lo, ou fazer um grande corte em seu tórax, conforme a posição de ataque me privilegie mais.

Ao final do ataque, recuo um pouco e fico atenta para ataques da criatura. Em todos, priorizarei o contra ataque com o sabre, favorecido pelas chamas que correm a sua lâmina.

Controle de Videiras I
Por ser filho do deus do vinho, você pode manipular as videiras e algumas outras plantas frutíferas, para ajudá-lo em batalha ou coisa do tipo. Neste nível não pode fazer muita coisa.

Videira Sagrada I
Videiras verdinhas brotam no chão, numa árvore ou numa parede, onde você quiser, e começam a crescer com uma velocidade fora do comum, permitindo a você usá-las para alguns feitos. Elas crescem por 1 rodada, e a cada 3 rodadas dão 1 cacho de uva.
Requer (em MP): 25 pontos
Tempo de Espera: -
Obs.: -

por **Poseidon** Sex Jan 11, 2013 5:26 pm

A campista observa a criatura desesperada em sua dor e agonia. De fato, ter uma parte do seu corpo queimada é uma sensação horrível, principalmente quando não se há nada para aliviar a queimadura e amenizar a sua lesão.

Aproveitando-se de sua distração da gárgula, a semideusa começa a tecer uma videira em uma de suas patas (sujas e de garras afiadíssimas) e aproxima-se com passos calculados até ela. Distraída e desorientada, a gárgula não presentiu a campista até que ela se aproximasse o suficiente para atacá-la. A semideusa desferiu um golpe com a espada em chamas (2ª rodada). Ao mesmo tempo, a criatura bateu suas asas freneticamente, golpeando o ar e desequilibrando a campista.

Mas não foi o suficiente. A espada da semideusa conseguiu atingir o monstro no ombro, talhando e tostando sua carne. Um urro ensurdecedor pode ser ouvido inclusive dentro dos limites do Acampamento Meio-Sangue. A criatura desistiu de lutar e jogou-se no chão, impossibilitada de continuar. O golpe fora o suficiente para desabilitá-la, mas não para matá-la. A criatura sofria.

GÁRGULA (HP 25%)

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