Re: Escolta de Drake Oceanwave: Louise Bloodwine

por **Louise Bloodwine** Sex Jan 11, 2013 5:33 pm

Olho para o monstro sofrendo e fico surpresa comigo mesma. Deuses, eu estava ficando mais forte do que achava possível. Finalizo a gárgula incapacitada, aliviando sua dor. Mesmo sendo um monstro, eu ainda era piedosa com todos os seres. Não deixaria a gárgula viva e sofrendo por mais tempo do que eu seria forçada. Caso a gárgula morra (há sempre a possibilidade dela estar fingindo) me viro para Tyler, dando-lhe um sorriso cansado.

-Bem... Se não queria lutar, podia ter avisado. Se eu estivesse contando com sua ajuda estaria lascada nesse momento.

A reprimenda era necessária, porém não queria deixar ainda mais culpado o sátiro. Passo por ele, dando leves tapinhas em seus ombros e vou para caminhonete do homem. Provavelmente ainda estava ligada e com a chave na ignição. Caso esteja entro nela, vou para o assento do motorista e chamo o sátiro. Eu havia tido umas poucas aulas com a minha mãe esse ano (já tinha 16 anos e logo poderia até tirar carta) então não deveriam haver problemas em chegar até NY na caminhonete.

por **Poseidon** Sex Jan 11, 2013 5:45 pm

Louise apiedou-se da criatura e, embora ela tenha tentado matá-la, não sentiu-se confortável vendo a gárgula naquela tormenta. Aliviou sua dor com um golpe certeiro de Viollet, que cessou suas chamas imediatamente.

GÁRGULA (HP 0%)

Respirando descompassadamente e com o coração acelerado, a campista voltou sua atenção para Tyler. Ele retribuiu seu sorriso, mas também ouviu atentamente a reprimenda da campista:
- Desculpe, eu só... Não havia lidado com muitos perigos assim. Eu não... Eu não sei lutar.

A semideusa respondeu com tapas amistosos nas costas do sátiro e indicou o carro a frente deles. A chave estava na ignição e o tanque parecia cheio. Os dois campistas acomodaram-se nos bancos da frente, com Louise como motorista, e rumaram à Manhattan.

Mas, voltemos para Drake.

(...)

Perses não parecia um nome comum, mas a forma como o professor disse "Embora não possa matá-lo, posso brincar um pouco." deixou-o deveras apreensivo e com um calafrio na nuca.

por **Drake Oceanwave** Sex Jan 11, 2013 5:53 pm

Ser estrangulado literalmente pelo meu professor de educação física não é algo que acontece todo o dia comigo, mas tive um pressentimento que isso iria mudar. Levo às mãos aos braços do professor, tentando forçá-las fora dali por puro reflexo. Sabia que deveria tentar outra coisa para não ser completamente morto por Perses antes do almoço. Pego minha mochila que estava ao meu lado e com um bom balanço a choco contra a cara do maluco.

A mochila estava até pesada, com livros de biologia e química. Se conseguisse me soltar iria correr para fora do escritório. Se não, iria golpeá-lo até que conseguisse, e tentaria com a outra mão afundar seus olhos com os dedos.

por **Poseidon** Qua Jan 16, 2013 8:44 pm

O jovem estava sentindo que o mundo estava desabando sobre sua cabeça. Seu professor, outrora apenas antipático, agora era um completo psicopata. Ele sentia medo, de fato, mas nada que o tornasse apático. Pelo contrário: era pura adrenalina.

Segurou os braços fortes do seu professor tentando fazê-lo soltar, mas o mesmo sequer vacilou e apenas deu um meio sorriso para o garoto, demonstrando divertimento pelos seus esforços. Então, o semideus agarrou uma alça de sua mochila pesada e usou toda a força que ainda lhe restava para um único assalto: balançou-a a aproveitou-se do impulso para acertá-la na cara do professor. O mesmo soltou o campista imediatamente e recuou uns passos, com a mão no rosto e urrando de frustração.

Drake não perdeu tempo e, quando liberto, disparou para fora da sala, seguindo pelo corredor amplo da diretoria até o pátio. No caminho, vasos de flores se quebravam e quadros se incineravam a sua volta. Um pequeno caco de vidro fincou-se no seu antebraço direito (-3 HP) e, por um triz, um ainda maior não perfura seu olho.

Ao final do corredor, estava o grande pátio do colégio. Os portões por onde os alunos entravam estavam trancados por grossas correntes. "Grossas até demais", pensou o semideus. As únicas alternativas disponíveis eram o refeitório, os banheiros do pátio, a biblioteca e as escadarias que o levaria para as salas do subsolo ou para os andares superiores.

Ele tinha uma escolha a fazer.

Observação:

por **Drake Oceanwave** Qua Jan 16, 2013 9:11 pm

Deuses, deuses, DEUSES! Eu realmente devia ter irritado alguém lá em cima ou lá embaixo. Durante a fuga noto que meu professor possuía incríveis poderes tele cinéticos que iriam explodir tudo em meu caminho. Ótimo, tudo ótimo! Vejo a corrente grossa de mais para ser quebrada por qualquer coisa e penso em minhas opções. As salas de aula apenas me deixariam no caminho de outras pessoas inocentes, e eu não queria mais mortes. Os banheiros me pareciam uma boa escolha para se esconder, mas deixar-me-iam encurralado assim que fechasse a porta. E algo me dizia que eu poderia correr, mas não me esconder. Teria de ser o refeitório e além dele, as cozinhas da escola.

Corro naquela direção, rezando a qualquer deus que estivesse à escuta que me desse asas nos pés.

por **Poseidon** Qui Jan 17, 2013 8:03 am

[Rodada 1]

Drake não se demorou na sua tomada de decisão e, depois de considerar suas opções rapidamente, avançou para o refeitório.

Aliás, os deuses não lhe deram asas nos pés, mas o semideus fora rápido o suficiente para adentrar ao grande salão, com mesas e cadeiras de madeira dispostas em quatro longas fileiras. Ao fundo, localizou o móvel onde a comida era disposta para serem servidas durante o almoço e, ao lado, uma porta simples que levava a cozinha. Correu até ela, sentindo a aproximação do seu professor, e entrou. Um pequeno corredor o separava da cozinha e ele o atravessou em menos de cinco passadas, surpreendendo um grupo de senhoras que lavavam legumes e hortaliças e preparavam bolo de carne e purê de batatas para o almoço.

por **Drake Oceanwave** Qui Jan 17, 2013 8:30 am

-Err... Eu preciso, só... Sabe?

Com essas poucas e confusas palavras analiso o ambiente em que estava. Eu precisava de qualquer coisa para me defender, e uma faca de cozinha teria de ser o suficiente. Deixando meu querido - que sempre me deixa de recuperação – TDAH agir, procuro também uma saída dali. Localizado ambos os objetivos, corro para pegar a arma e desembesto pela saída. Se uma das cozinheiras tentarem me agarrar, piso em seu pé com força e continuo meu caminho.

por **Poseidon** Sex Jan 18, 2013 11:56 pm

[Rodada 2]

Drake pegou as cozinheiras desprevinidas e as quase matou de susto. Não contribuiu em nada ele ter pego uma faca de talhar carne (certamente as senhoras pensaram que ele estivesse maluco e tendo um ataque psicótico). Nenhuma delas tentou impedi-lo. Pelo contrário: dispararam pelo corredor que o campista entrara e gritaram para que chamassem a polícia.

O semideus localizou a porta dos fundos e correu até ela, tentando abri-la desesperamente. Nada.

Drake não sabia que a chave ficava sob a custódia da cozinheira mais velha e que a porta só era aberta quando as sobras do almoço tivessem que ir para a lixeira. Essa era uma medida de segurança para que nenhum aluno sabidinho pudesse escapar em horário de aula.

Quando o semideus desistiu e virou-se para tentar retornar pelo caminho do qual viera, encostado na soleira da porta de braços cruzados estava Perses. Só o que os separava era o grande fogão da cozinha, com panelões de comida ainda cozinhando.

Ele encarava o semideus, esboçando um sorriso de satisfação.

por **Drake Oceanwave** Sáb Jan 19, 2013 6:53 pm

Olho para Perses com seu sorriso. A faca ali não adiantaria muito, quando paro para pensar. O homem era bem maior do que eu, e já tinha provado que possuía poderes além da minha compreensão. Ótimo, tudo o que eu preciso antes do almoço. Penso com um certo desespero. E falando em almoço... Se eu conseguir virar aquela caldeiras neles... Mas preciso que ele se distancie da porta. Guardo a faca no cinto, não tentando esconde-la. Pessoas fazendo coisas loucas quando estão próximas a morrer, e eu faria o mesmo.

-Então... - falo em um tom casual, andando para mais perto do fogão. - Você ainda não me disse por que quer me matar.

Eu estava apavorado, é lógico! Mas não podia deixar aquilo transparecer mais do que o necessário em minha expressão. O medo poderia ser muito bem confundido com coragem e bravura, a linha é tênue.

por **Poseidon** Dom Jan 20, 2013 10:27 pm

[Rodada 3]

Perses fixou seus olhos no de Drake enquanto o mesmo recolhia sua faca e o respondeu:
- Receio que o seu cérebro esteja borbulhando de medo. Eu fui claro quando disse que não poderia matá-lo. Mas nada me impede de te aleijar ou decepar um membro. Você ainda continuará vivo. Sabe, há muito eu não corto dedos de semideuses e vivo ented...

Enquanto Perses falava, Drake deixou de prestar atenção e focou no seu objetivo. A cada instante, se aproximava cada vez das panelas.

Finalmente estava próximo o suficiente para executar o que quer que fosse, mas ainda havia um empecilho: seu professor não movera um músculo (além da língua) e ainda bloqueava o caminho.

por **Drake Oceanwave** Ter Jan 22, 2013 11:01 am

E como o homem falava... Sim, certo, eu ainda estava apavorado. Mas o medo estava sendo suprimido pela adrenalina que corria em minhas veias. Já estava próximo o suficiente das panelas de cozimento, e dou uma leve espiada para dentro, escolhendo uma com muita água quente e fervendo. Olho para as penas, vendo onde eu poderia pega-las e toco ali levemente para ver se estavam quentes de mais. Provavelmente aquilo iria deixar Perses no mínimo curioso, e caso ele indague algo:

-Sabe o que temos para o almoço diretor? – pergunto, pedindo para que se aproxime com um gesto com a mão.

“Ok, eu preciso rezar para alguém... É agora, ou nunca... Mas quem? Poseidon sempre foi legal em não me afogar no mar, acho que ele podia me dar uma ajuda aqui... Então, Poseidon, por favor, me ajude a não ser morto pelo meu professor de educação física maluco...”

Se ele se aproximar um pouco com meu gesto, seguro na cadeira e viro-a em cima dele, correndo em direção à saída logo após meu movimento. Caso ele tente me segurar ou algo do tipo, pego a faca que roubei e enfio em seu abdômen, retirando-a quando desembestar em direção ao refeitório novamente.

por **Poseidon** Qui Jan 24, 2013 12:32 am

[ Rodada 4 ]

O professor arqueia uma sombrancelha com o gesto do garoto, mas vai de qualquer jeito.

- Diretor? Acho que ainda não entendeu, eu sou seu f...

Neste momento Drake usa toda sua força para empurrar um panelão cheio de sopa fervendo em cima de seu professor de educaçã física. Este urra com a ardência que o calor da sopa provocara, e não percebeu quando Drake cravou um facão em seu abdômen. O professor apenas ri, com a ignorância do garoto.

- Uma faca? É tudo que você tem? Achei que isso seria mais divertido...

Mas quando ele se vira, o garoto já havia corrido de volta para o refeitório, com a faca ainda em mãos. Quando ele chega nos corredores da escola, o caos havia se instaurado naquele lugar. As senhoras do refeitório haviam feito um estardalhaço pelo que Drake fizera antes na cozinha. Todos os alunos da escola corriam de um lado pro outro, sem saber o que fazer. Algum aluno delinquente também aproveitou para soar o alarme de incêndio, o que não ajudava a diminuir a situação. O garoto corre na direção da multidão, e se mete no meio dela, tentando se camuflar. Logo atrás veio Perser, quebrando vidros e arrebentando portas, ainda enraivecido pelos ferimentos que o garoto o provocara. Ele teria que arrumar um jeito de escapar daquilo.

por **Drake Oceanwave** Qui Jan 24, 2013 8:37 am

Nunca na minha vida achei que ficaria feliz em ver as pessoas do colégio. Abriu um sorriso enquanto me metia na multidão, e tive o cuidado de guardar a faca de volta no cinto, escondendo ela com meu moletom velho. Vi as cozinheiras gritando que eu estava louco, mas não me importei. Talvez realmente eu estivesse louco. O alarme de incêndio tocava, e isso significava que alguém deveria ter aberto os portões da escola, ou pelo menos era isso que eu esperava.

Ando rapidamente pelo corredor, olhando de vez em quando para trás e vendo se Perses já me localizara. Priorizo ficar escondido na multidão à minha velocidade, mas se alguém gritar ou apontar para mim corro como se um demônio estivesse me perseguindo (e estava). Sigo em direção à saída mais próxima, e quem sabe, a minha liberdade afinal.

por **Poseidon** Qui Jan 24, 2013 11:17 am

[ Rodada 5 ]

O semideus corre como se sua vida valesse aquilo (e realmente valia), mas o que ele esperava aconteceu. De repente, uma das senhoras dá um grito estridente que faz toda a escola parar. Ela aponta para o Drake e diz algo sobre facas e polícia. Todos se viram para o garoto, inclusive Perses. O deus encara o portão que dava para o pátio, e ainda estava trancado com as correntes. As correntes explodem, abrindo o portão. Todas os alunos, professores e senhoras da cozinha correm para lá, e fojem o mais rápido que conseguiam. Rapidamente o corredor estava novamente vazio. Drake estava no fim do corredor, Perses se aproximava e o portão para o pátio estava atrás dele, algo teria de ser feito.

por **Drake Oceanwave** Qui Jan 24, 2013 8:15 pm

A sorte realmente não estava do meu lado... Lógico que alguém ia me ver, só não esperava que ficasse sozinho com o professor novamente. Algo não estava se encaixando ali. Por que raios ele queria me matar? Ou melhor, o que eu tinha feito contra ele, em qualquer momento que fosse, para lhe ofender tanto assim?! Posto-me na frente da entrada, tremendo de adrenalina não contida e pergunta para ele exatamente o que sempre tive na minha cabeça.

-O que eu te fiz para que você m deseje TÃO mal?! Não pode me matar, mas quer me torturar, é isso?!

Fico atento para me desviar de ataques de Perses, e a qualquer sinal deles, irei correr para fora da escola, como meu orgulho havia me impedido de fazer alguns segundos atrás.

por **Poseidon** Qui Jan 24, 2013 9:30 pm

O deus apenas ri, da falta de conhecimento do semideus. Ele se aproximava, e tudo quebrava, explodia e caía por onde ele passava. O garoto estava com medo do que poderia acontecer com ele. O deus levanta sua mão até a altura de Drake, e então ele sente uma dor lancinante, como se mil facas lhe atravessassem todo o corpo. Ele cai no chão, agonizando. O deus encara o garoto, sem expressar sentimento algum.

- Você quer saber porque eu quero matá-lo? Há! Se a morte fosse justa, eu não poderia fazer nada com você não é mesmo?

Drake ouve as palavras de seu até então professor de educação física, pronto para abraçar a morte. Mas algo aconteceu dentro de si. Sua mente tomou nova clareza e a dor instâneamente passou. Ele se levanta rapidamente, e uma luz forte começa a brilhar. Perses fecha os olhos, para não se cegar com a luz tão intensa. Quando a luz passou, um grande tridente brilhava nas mãos do semideus, e um círculo de neon brilhava acima da cabeça do mesmo, com o mesmo símbolo, um tridente. Ele fora reclamado pelo deus dos mares, Poseidon.

- O quê? Não é possível! Um filho de...

Drake não esperou o deus terminar sua frase. Agindo por instindo, brandiu seu tridente sobre o deus e logo todas as torneiras e privadas da escola explodiram, jorrando água por todos os lados. Os corredores da escola inundaram, e as águas levaram o deus para longe do semideus, e sumiu embaixo da água. Quando as águas abaixaram, o deus havia sumido, não restara nada além de água e destroços das coisas que quebraram com a presença de Perses. Ao término de toda a ação, a adrenalina no corpo de Drake baixou e o semideus tombou, se segurando em seu tridente. Ele havia entendido: é filho do deus dos mares.

(...)

Mais tarde Louise e Tyler chegam na escola, e veem todos os alunos e professores nervosos no pátio da escola.

- Vamos, algo deve estar acontecendo! - disse Louise

O sátiro apenas baliu em corcondância e seguiu a semideusa até o interior da escola. Ao chegarem lá, os dois veem Drake desmaiado no meio do corredor, com seu tridente caído ainda em sua mão. Os dois amparam o garoto, e o tiram daquele lugar. Mais tarde, o garoto acorda, e os dois olham para ele, esperançosos.

- Você está bem, semideus? - pergunta Louise

Orientações.:

por **Louise Bloodwine** Qui Jan 24, 2013 10:27 pm

Chego finalmente na escola. Não que o trafego estivesse particularmente ruim, mas Tyler havia me confundido várias vezes na localização da mesma. Ao chegar ao local, desligo a barulhenta caminhonete e vou para dentro da escola. Ao chegar à entrada já vejo que estava tudo ensopado de água. Um calafrio passa por minha coluna, quando vejo todos aqueles alunos no pátio.

-Vamos, algo deve estar acontecendo! – disse em tom urgente para Tyler.

Adentrei à escola e logo vi um garoto que batia com a descrição do sátiro. E mesmo se não batesse, o tridente o denunciaria. Aproximo-me, cautelosamente, checando ao redor para ver se não havia monstros. Nada que eu pudesse identificar, e Tyler me avisaria caso algum se aproximasse. Em um consenso pegamos Drake o tiramos dali. Acabei carregando o tridente, e com o braço do garoto passado pelas costas. Coloquei-o na caminhonete, e comecei a dirigir em direção ao acampamento. Algum tempo depois, Drake acordou e Tyler baliu excitadamente.

-Você está bem, semideus? – perguntei preocupada.

Após a afirmativa ou negação mais provável dele, dei-lhe um sorriso acolhedor. O coitado provavelmente havia batalhado com um monstro terrível, para ter sido reconhecido por Poseidon.

-Meu nome é Louise Bloodwine, mas pode me chamar apenas de Lou. Sou filha de Dionísio, e conselheira do chalé 12. Sabe as histórias da mitologia grega, sobre deuses terem filhos com mortais e tudo o mais? – ele assente, provavelmente sabia algo sobre o assunto – É tudo verdade, e eles ainda tem o péssimo hábito de repetirem os erros do passado.

“Você é filho de Poseidon, deus dos mares, desastres naturais e senhor dos corcéis. Poseidon é um dos Três Grandes, a Trindade de deuses mais poderosos do Olimpo. Os filhos de Cronos: Hades, Poseidon e Zeus. Isso faz com que seja poderoso, e também um alvo para monstros. Veja, semideuses depreendem um cheiro irresistível, que nem pão assando no forno para monstros. Somos o lanche mais apetitoso que eles irão comer na vida, e eles tentarão de qualquer forma. Alguns semideuses tem o cheiro mais fraco, pois são filhos de deuses menores e não tão poderosos. Eu mesma, sendo filha de Dionísio, não tenho um cheiro muito forte. Mas sendo filho de um dos três grandes receio que nunca terá uma vida completamente mortal”

Esperei um pouco para ele digerir as informações, eram muitas e eu sabia disso. Quando cheguei ao acampamento, tantos anos atrás, nunca imaginei que podia ser uma semideusa. Retomo a fala após alguns instantes.

“Estamos indo para o Acampamento Meio-sangue um dos únicos refúgios de meio-sangues seguros. Lá seremos treinados por Quíron, um centauro milenar que já treinou grandes heróis na era antiga. Abrigamos semideuses de todas as ascendências, então não se assuste de encontrar alguns mais... Estranhos... De qualquer forma, é um ótimo local para se passar as férias de verão, ou mesmo o ano inteiro. Mas me diga o que estava acontecendo com você enquanto eu era atacada por uma gárgula?”

por **Drake Oceanwave** Sex Jan 25, 2013 2:22 pm

Acordo com o sacolejar de um carro velho fazendo minha cabeça bater no banco. Assustado, abro os olhos e vejo Tyler ao meu lado, parecendo ansioso, e uma menina de cabelos ruivos dirigindo a caminhonete. Ao ver que eu havia acordado, ela pergunta como eu estava e eu faço uma careta.

-Tão bem, quanto posso estar depois de ser sequestrado pelo meu melhor amigo e alagar o corredor da escola.

Vi que meu tridente estava ao meu lado, e instintivamente segurei o cabo da arma, trazendo-a mais para perto. Então Louise desatou a falar sobre tudo o que eu precisava saber. Assimilar tudo de uma vez? Jamais. Mas eu entendi o básico. Meu pai era poderoso, eu cheirava a Burguer King pros monstros, havia um refúgio, e tudo ficaria bem se eu chegasse ao acampamento. O problema seria chegar lá. A garota para de falar e eu percebo que era minha vez.

-Oi, gente... Meu nome é Drake e eu não bebo a... – paro um instante e dou uma gargalhada, e depois volto a falar com um sorriso no rosto – Bem, meu nome Drake como Tyler deve ter falado, e aparentemente sou filho de Poseidon... “Se você está querendo saber o que aconteceu hoje, foi mais ou menos o seguinte...

“Eu cheguei à escola e o diretor me chamou. Nosso professor de educação física estava lá, e eu parecia estar metido em uma encrenca... Então as coisas começaram a ficar estranhas... O professor se apresentou como Perses, e mandou o diretor voando para fora da janela. Acho que o diretor morreu... De qualquer forma consegui escapar e corri para as cozinhas. Peguei uma faca e as cozinheiras saíram berrando pela escola. Perses me seguiu e eu virei uma panela com água fervendo nele. Quando cheguei no corredor, as mulheres já haviam instaurado o caos. Acho que o monstro usou algum comando psíquico ou algo do tipo, por que todo mundo vazou da escola. Ele se virou para mim, e eu senti que como se estivesse queimando por dentro. Logo depois, só lembro de estar segurando o tridente, ele espantado e a água de toda a escola lavando o corredor. Entendi naquela hora que era filho de um deus marítimo. E vocês me confirmaram Poseidon... Só queria saber que monstro ele era...”

Fiz uma pausa, meditando sobre o assunto. Havia um Perses na mitologia grega, deus da destruição, mas não acho que ele poderia ser o mesmo... Será que era? Olho para o tridente, dando um leve sorriso para o nada.

“Obrigado por me reconhecer, Poseidon... Ou melhor, pai.”

por **Poseidon** Sex Jan 25, 2013 2:48 pm

Os três continuam sua viajem em direção ao Acampamento Meio-Sangue, quando escutam um pio horrível vindo de cima. Drake e Tyler olham pra cima e veem uma imagem horrível: três criaturas aladas, com asas de morcego e garras no lugar das mãos, corpo de mulher e chicotes espinhosos em suas mãos. Drake fica aterrorizado com a imagem, e pergunta para Tyler:

- O que são essas criaturas??

- Béééé! São as Benevolentes, as... as... Fúrias! As três de uma vez só! São as carcereiras do Mundo Inferior! Louise! Vá mais rápido!

A semideusa tinha uma escolha a fazer. Fugir, ou parar a caminhonete e lutar por suas vidas.

por **Louise Bloodwine** Sex Jan 25, 2013 3:11 pm

Ouço guinchos parecidos com uma águia, e com o canto do olho percebo Drake ficar branco. Por um instante fico aterrorizada com a idéia de que as Fúrias estavam nos perseguindo. Então me lembro que era meu companheiro de missão e dou um sorriso desafiador.

-Drake. Hora de você provar que é mesmo um filho de Poseidon – falo, podendo parecer um pouco maluca. – Tyler, dê o escudo para ele... Está na minha mochila.

Quíron havia nos dado alguns equipamentos iniciais para o semideus, mas a espada já não era necessária, visto que ele possuía um tridente para lutar. Acelero o carro, correndo por mais um pouco de tempo até estarmos próximos ao acampamento. Cerca de duzentos metros da colina, encosto o carro e desço já armada com meu escudo no braço esquerdo a sabre no direito. Atenta, para me desviar de golpes das monstrengas.

por **Drake Oceanwave** Sex Jan 25, 2013 9:41 pm

As Fúrias?! Aquelas fúrias? Deuses, eu estava ferrado. Lógico que podíamos apenas ter continuado dirigindo, até o acampamento. Mas Louise acaba com aquela esperança com sua frase. No fundo da minha mente ouço uma voz, muito parecida com a minha mãe, dizendo “Você é um peixe, ou um tubarão?”. Bem, segundo meu tridente, um tubarão. A garota para o carro e saí do mesmo armada, eu coloco meu escudo no braço direito e desço do veículo.

-Se eu morrer, é culpa sua Louise! - falo para a menina em tom brincalhão.

Passado o choque eu realmente queria aquela batalha. Minha única experiencia contra Perses havia sido um golpe de sorte, agora com uma arma decente em mãos a coisa teria outro ângulo. Separo as pernas, formando uma base mais estável, e fico atento para me desviar de golpes das fúrias.

por **Poseidon** Sex Jan 25, 2013 11:20 pm

As Fúrias encaram os três jovens, e a do meio, que parecia ser a líder das criaturas, fala para as outras:

- Ali está ele! Peguem os outros, deixem ele pra mim.

E assim fazem as Fúrias, enquanto a do meio parte pra cima do filho de Poseidon com seu chicote, as outras duas vão na direção de Tyler e Louise.

Fúria¹ | Nível 4 | HP em 100%
Fúria² | Nível 3 | HP em 100%
Fúria³ | Nível 3 | HP em 100%

por **Drake Oceanwave** Sáb Jan 26, 2013 10:55 am

Vejo a maior e mais feia das fúrias separar-se das irmãs e vir para cima de mim. Ótimo, aquilo deveria manter Louise e Tyler um pouco fora de confusão. Eu sempre tive um instinto protetor para com meus amigos, e creio que ele estava intensificado agora que eu descobri que sou um semideus. Seguro o tridente com ambas as mãos, deixando um espaço entre elas. Dessa forma eu poderia usá-lo tanto para ataques a curta ou longa distância. Espero a Fúria se aproximar, e defendo-me do seu chicote com meu escudo.

Após a defesa do provável ataque, irei correr na direção da monstra. Diminuindo assim sua vantagem por possuir uma arma longa. Ao chegar próximo, irei pular em sua direção, mirando com meu tridente na asa esquerda da besta e tentarei cravá-lo ali. Lembrando que minha arma é usada especificamente para fincar-se nas coisas e permanecer ali, tento rasgar a asa da monstrega forçando meu tridente para o lado. Mirando na casa esquerda, estou mais protegido visto que meu escudo estará entre ela e a minha garganta.

Após o ataque, quer ele der certo, quer não, irei recuar um metro, e ficar atento para me desviar dos ataques da fúria.

por **Louise Bloodwine** Sáb Jan 26, 2013 11:33 am

Vejo as monstras separando e abro um sorriso. A força maior delas seria junta, podendo manter ataques constantes sem se cansar por muito tempo. Separadas, elas eram alvos MAIS fáceis. O que não significava que aquela luta seria fácil de forma alguma. Olho para as duas que separaram para nos perseguir e falo para Tyler.

-Não precisa lutar, mas, por favor, mantenha uma delas distraída...

Avanço contra a uma das fúrias, ativando as chamas de Violet no último instante, esperando pega-la de surpresa. Defendo-me com meu escudo de seu chicote, e procuro decepar sua asa esquerda fora. Após o ataque, recuo, ficando a um metro da fúria e mantenho meu sabre a minha frente de forma que ela seja intimidade pelas chamas mágicas que o percorrem.

por **Poseidon** Sáb Jan 26, 2013 7:32 pm

Os dois usam estratégias diferentes para o mesmo fim.

Drake pega seu tridente com as duas mãos, e então usa seu escudo para se defender da chicoteada da Fúria. Assim que ele se defende, ele corre até a Fúria, e usa seu tridente para golpear a asa esquerda da Fúria, porém, a criatura desvia do ataque, pegando apenas de raspão na asa. Ela se prepara para outro ataque.

Louise aguarda a Fúria se aproximar, e então no último instante aciona suas chamas, e a usa para também atacar a asa esquerda da Fúria. A monstra, que não era tão esperta quando sua irmã, não consegue desviar do ataque, tendo sua asa cortada e carbonizada. Ela cai no chão, agonizando. Porém, ainda assim, ela reúne forças e se levanta, estalando seu chicote.

Enquanto isso, Tyler foge enquanto sua fúria voa estalando seu chicote atrás dele.

Fúria¹ | Nível 4 | HP em 95%
Fúria² | Nível 3 | HP em 55%
Fúria³ | Nível 3 | HP em 100%

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