Missão

Os vilões cruéis matam o inocente orc; O filho de Hefesto consegue esmagar o crânio do pobre "garoto" verde sem muitas dificuldades.

Eles olham ao redor, e então partem em direção ao sul. O negrume da noite agora ameaçava esmagá-los, e a escuridão da floresta era quase palpável. A pouca luz que vinha da lua era minada pelas altas copas das árvores, prejudicando ainda mais sua visão.
Não se sabe o que os espreita, o que os observa no escuro. alguns olhos se acendem vez ou outra encima das árvores, e o pio de corujas ocultas chega a seus ouvidos.

Meu arco não serviria de nada sem luz para mirar.
Por isso saco minha espada e caminho com o escudo sobre as costas, a mão apoiada no ombro de Elix (supondo que ele não consiga luz) para o caso de que eu tropece no escuro, e também para que não fiquemos longe um do outro.
Caso surja algum imprevisto, faço como o garoto e fico com as costas coladas as dele, espada em riste, matando qualquer monstro que surja. Caso nos separemos e meu adversário esteja de frente para mim, coloco o escudo a minha frente, afim de me proteger, abaixando se necessário, desferindo golpes com minha espada.
Procuro não fazer ruídos, seguindo sempre rumo ao sul.

Eles caminham por mais ou menos meia hora, até que à frente eles vêem uma luz por entre as árvores. Elix apaga imediatamente o fogo em sua mão, e continua seguindo com Ameki. Ao lado deles, há uma pequena trilha, saindo da vila de orcs e sumindo alguns metros depois, indo na direção de que eles vieram; o Acampamento de caça.

Escondendo-se entre as arvores, eles olham para a fonte de luz; uma vila, apinhada de grandes seres esverdeados e de expressão bruta.
Orcs andavam pra lá e pra cá por entre as edificações de madeira e barracas de couro. Tochas estavam presas em postes de madeira, alguns deles entalhados com rostos horrendos.

Nenhum orc parece prestar atenção neles. Estavam todos muito ocupados; mulheres-orc tecendo algumas coisas, homens lutando entre si ou construindo mais barracas e casas. Orcs menores, jovens, seguiam os pais em suas atividades, observando atentamente.

A um canto, uma dupla de orcs se enfrentava com ferocidade, enquanto os outros, desocupados, deliciava-se com a batalha.

Os garotos contaram cerca de 30 orcs ali, variando de 1,80 a 2,50 metros de altura.

Grrrrr.
elix sai correndo, enquanto Ameki (?) sobe numa árvore próxima e fica observando.
As mulheres-orc que tricotavam ali perto erguem a cabeça, farejando o ar, parecendo incomodadas. Elas tocam em seus pequenos chifres, uma de cada vez, murmurando coisas que pareciam ser preces ou trechos de orações.

Elas se levantam, e começam a andar na direção da arvore de Akemi. A garota fica nervosa; não deveria ser percebida antes que Elix criasse sua distração.
Mas, antes que as mulheres olhassem pra cima, um grande estrondo é ouvido, e uma coluna de chamas se ergue no meio da vila de orcs.

Lá, atrás da cabana, elix está caído no chão, surpreso. ele havia incendiado uma barraquinha próxima, sem saber que se tratava do depósito de barris de vinho e óleo dos orcs. Estes corriam de um lado para o outro, desesperados, tentando salvar o piche que usavam para incendiar as tochas, e o seu valioso vinho, importantíssimo em sua cultura.

Ameki não perde tempo; As quatro velhas orcs que a haviam farejado se desintegram em pó verde quando uma flecha acerta cada uma delas. A filha de Apolo se põe então a atirar na multidão de orcs abaixo. Um pequeno orc é morto, seguido por seu pai. Outro, maior, sente a flecha perfurar-lhe as costas e, com um urro,s e vira, procurando o atirador.

Enquanto isso Elix dança entre as chamas, que se espalham pelas barracas vizinhas, e explode três orcs, o martelo brilhando tanto quanto o fogo, uma lingua de chamas chicoteando ao seu redor. "Demônio!", grita um jovem orc, antes de ter a cabeça desgrudada do corpo por uma forte martelada do filho de Hefesto.

Até agora...:

Hm.

A filha de Apolo prepara mais uma flecha em seu arco, mas enquanto isso o grande orc berra e aponta em sua direção. Alguns de seus companheiros param e olham para a arvore onde Akemi estava, tentando identificar o que o grande orc estava falando.
uma flecha brota no peito do orc, e ele se desfaz em pó. Seus companheiros gritam, alarmados.

Do outro lado, Elix tentava fazer rachaduras no chão O guri bate três vezes na terra, abrindo pequenas rachaduras no solo, o que não é muito eficiente. Os orcs se mantinham afastados, incapazes de se aproximar do filho de Hefesto.
Mas, quando Elix ergue a cabeça, ele vê um poste voando em sua direção. Ele não tem tempo de desviar, e eu peito é atingido pelo poste voador, e ele cai em meio aos destroços da barraca, fazendo fagulhas se erguerem, e se encharcando com vinho e óleo incandescentes.

Os orcs fecham oc erco ao redor da arvore de Yuki, que abate os que eram possíveis, mas agora eles já estavam parcialmente recuperados do ataque. Orcs saiam armados de dentro de tendas. Alguns tentavam derrubar a arvore onde ela estava com fortes golpes de escudo, espada, ou mesmo com as mãos nuas. O grande carvalho começa a ceder, seu tronco emitindo ruidos sinistros.
Akemi vê um trio de jovens orcs vestidos com uma estranha roupa cinzenta e chapéus com chifres na testa correndo na direção do fim da vila, montados em estranhas criaturas, que pareciam ovelhas saltadoras, ágeis e barulhentas.

um grande grupo de orcs cerca a cabana onde Elix estava.

Até agora...:

Hm.

Akemi começa a cantar. Os orcs, pegos de surpresa, ficam perplexos coma doce voz da garota, que pulava entre os galhos das árvores. Por que as mulheres de sua raça não eram tão belas? Por que não tinham vozes tão doces quanto a daquela garota? O que ela seria? Certamente, não era apenas uma semideusa. Uma musa, talvez.

O orc olhou ao redor, saindo de seu transe. Onde estavam seus companheiros? O que eram aquelas poças de pó rodopiando aos seus pés? olhou para cima, em tempo de ver uma flecha de bronze voando em sua direção, quase em camera lenta. e assim se foi.

Akemi sorria, feliz, quando uma explosão lhe fez gritar e quase cair dos galhos. Ela olha na direção de onde veio o som, em tempo de ver uma nuvem de fumaça, pó de monstro e chamas erguendo-se no ar entre as barracas dos orcs.
Elix começa a correr, pelado e envolto em chamas, na direção onde estava Akemi. Deixava um rastro de fogo atrás de si, fazendo a própria terra queimar.

Atrás dele, um ugido fez gelar a nuca dos dois semideuses. Elix se vira e vê um grande orc caminhando por entre os outros. Tinha cerca de 1,70, e carregava na mão direita um grane cetro com um crânio de orc na ponta. Penas flutuavam ao redor dele e do cajado, presas umas às outras por um pequeno fio dourado. ele usava uma toguinha, e de seu pescoço e cintura pendiam colares com pequenos crânios de animais, que se mexiam furiosamente.
O orc grita algumas palavras, e parecia cantar em uma língua robusta e embolada. As chamas no lugar da explosão e Elix começam a girar. Elas formam um pequeno furacão, e então se transformam numa lingua de chamas, flutuando em direção ao céu e iluminando toda a vila e floresta ao redor.
O xamã então olha para Elix, que volta a correr, escapando de magias lançadas a torto e a direito pelo grande orc, adentrando a escura floresta com Akemi, enquanto às suas costas o berro furioso dos orcs enchia a noite.

Até agora...:

Os garotos correm por dez minutos, até que Elix, apenas de cueca e com uma folha de bananeira cobrindo-lhe, tropeça, cai, e lá permanece. O corpo do garoto fumegava, e ele respirava com dificuldade. Estava exausto, e não poderia percorrer nem mais um metro.

A lua brilha alta no céu por entre as copas das árvores.

Hm.

Akemi faz uma oração a seu pai, e arrasta Elix pra um abrigo; entre as raízes de uma grande figueira.
A garota cobre o guri com algumas folhas, enquanto tenta pensar no que fazer. ela sente um "puxão" na mente, como uma lembrança cutucando-a para que se desse conta de algo. Ela então se lembra que, de cima da árvore que ela havia subido, ela havia visto uma pequena plantação na vila dos orcs, um pouco separada das demais.
Lá, as mulheres orcs plantavam ervas que ela se lembrava dever seus irmãos usando na enfermaria do Acampamento.

Elix apenas ronca, desmaiado.

Até agora...:

A guria cobre Elix com folhas, e então põe-se a caminhar pela floresta.
ela vê e ouve coisas estranhas; Corujas piando de seus ninhos, cobras arrastando-se pelo chão e raposas caçando pequenos roedores.

Ela vê ao lo nge o já conhecido clarão da vila orc. Ela dá a volta pelas construções, vendo que até agora os orcs lutavam para apagar alguns focos de incêndio. Sentinelas foram postados encima de algumas torres de observação, mas ela estava bem oculta pela relva e pelas sombras da noite.
O xamã não estava à vista.

A garota vai até a plantação, e percebe que muito poucas ervas haviam sobrado ali; provavelmente estavam sendo suadas para curar alguns orcs feridos.

Akemi consegue pegar algumas, e dá a volta novamente pela cidadela, passeando pela floresta. Ela se guia pelo escuro com alguma dificuldade, mas consegue encontrar a grande figueira em que havia deixado o filho de Hefesto. Ele parara de fumegar e já respirava normalmente, mas seu corpo continuava mais quente que o normal.

Apenas Akemi posta. Consideremos que a garota possui um pequeno pilãozinho em sua mochila, tipico dos curandeiros de Apolo, usados para tratamentos medicinais. Assim como um cantil d'água, é.